terça-feira, 28 de setembro de 2010

MEDO

MEDO

Vivo a solidão do mundo
Uma corrente que nasce e morre em mim
Sempre a lembrança do fim...

Olho para os ponteiros em minha mente
A dor pungente do olhar que outrora
Despia-me de gozo...

Agora apenas o medo da imagem
Desprovida de encantos que se reflete
No espelho...

Recordo a traição, recordo a confirmação
É difícil acreditar que ainda há desejo
Apenas medos...

Fico ali...

Parada...

Refletindo sobre o tempo.

Gheysa Moura

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SE PUDESSES SABER!!





Inesgotável solidão.
Que nenhum amor preenche.
As horas não cansam os olhos
O tempo que escorrega pelas mãos,
Se pudesses saber!
Ou defini-lo,
Continuas só!
Sem sonho algum
Experiente da miséria
Chorando pelo caminho o abandono.
Sem o carinho que aquece
Sem  a ternura que consola
Uma solidão sêca
De terra entristecida
Apenas o silêncio
A evidenciar à amargura.
A solidão não faz morada onde quer
Mas onde encontra  guarida.
Habita na alma emudecida
Fazendo o corpo morrer todo dia
Desdenha do destino como bem quer.
Mas não impede a mão que escreve
O pensamento, que pensa em você!
Janildes.