domingo, 18 de abril de 2010

CORPO

                                                                                  
A luz transpassa meu corpo
Fazendo-me nada no universo
Dos lábios que nunca conheci
Não importa a poeira em meus
Olhos a solidão sempre me faz
Jovem diante da dor.
O traço do infinito que destroi
As grades do tempo...

Gheysa Moura

sábado, 17 de abril de 2010

NA CASA DO POETA!

                                                  
Nas prateleiras obras completas dos imortais..
O murmurejar da vida, no teto de saudade.
Janela de estrelas  lua de cristal.
Cântaros de lagrimas e ânforas de ternuras.
Telas de primaveras eternais.
Fontes dos desejos amores-perfeitos
A chuva de prata e o azul celestial.
Nas paredes fragmentos esparsos
De amores desfeitos..
Na casa do poeta é assim.
Tudo se compartilha
Sentimentos e pensamentos
E nas mãos do poeta cinzelando
A ilusão das palavras sem fim.
Nesse vale de nostalgia,
A mais pura poesia
A mais doce sinfonia,
O verso do ramo chorado e seco..
O orvalho da madrugada.
O botão desabrochado
Em forma d e coração.
Nos seios da amada..
De nuvens vaporosas..
Os rouxinóis golgeiam melodias,
Na casa do poeta é assim
Mais um soneto de amor ou de dor..
De mim para você, de você para mim..

DOCES MOMENTOS!!

                                                                                                                    
Tão doces foram nossos momentos.
Minha emoção foi poema e ternura.
Aquela tarde ficou perdida na distância.
A solidão me desafia.
Amei sem saber que estava tye amando..
No céu tranquilo do meu sentimento..
A teus pés minha alma caiu ferida.
Tudo passou.. a dor..a alegria e os ais...
No caminho das sombras..
Minha vida transcendente em busca de luz..
Pensei que nossos momentos não chegassem ao fim..
Seriam flores encantadas..Que se  sentissem emantadas.
Perfumando você dentro de mim..